quarta-feira, 30 de março de 2011

"Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo II, 5)



 Maria foi filha de Santa Ana e São Joaquim, pessoas justas e fiéis ao Senhor e que a Santa Igreja proclama como santos. Santa Ana era de idade avançada e aprouve a Deus conceder-lhe a graça de ser a mãe da criatura mais perfeita e sem qualquer mácula do pecado.



Maria nos ensina a esperar em Deus. Toda a vida de Maria foi como uma seta apontando para Deus. No Magnificat, Maria humilha-se como ninguém diante do Deus Salvador, Aquele cujo Nome é Santo e Poderoso: "..quia respexit humilitatem ancilae suae" (Lc 1, 48). Segundo o Online Etymology Dictionaty, o termo latino humilitas,-atis vem de humilis,-is, que, por sua vez, vem dehumus,-i que, em português, significa terra. Desse modo, como ninguém, Maria viveu a humildade, pois entendeu e reconheceu em si mesma aquilo que é dito no Salmo CII,14: "porque Ele sabe de que é que somos feitos, e não se esquece de que somos pó ". Mas, Maria não só reconheceu sua total pobreza diante de Deus, ela também fez-se escrava Daquele que é Amor: "Ecce ancilla Domini, fiat mihi secundum verbum tuum", "Eis a escrava do Senhor, seja feito em mim segundo tua palavra" (Lc I, 38).

Assim, Maria nos ensina duas grandes lições espirituais: uma, que nós devemos reconhecer nossa fragilidade como seres humanos; outra que nós devemos nos confiar à vontade divina, reconhecendo  nossa completa dependência Dele.

Além disso, como cristãos, enfrentam todos os dias o desafio de viver a castidade, encontram em Maria o Perpétuo Socorro e a Sede da Sabedoria. Como Perpétuo Socorro, Maria está sempre de olhos atentos a nossa dor, indicando-nos Cristo e Sua Cruz como nossa verdadeira fonte de vida e salvação. Como Sede da Sabedoria, Maria aconselha-nos insistentemente aquilo que sempre foi, para ela, a única fonte da verdadeira felicidade: "Fazei  tudo o que Ele vos disser" (Jo II,5).

No meio de um mundo em que se divulga, cada vez mais, um discurso de permissividade e desregramento, lugar onde sofremos dolorosamente e, tantas vezes, sozinhos por causa de nossa opção por Cristo, Maria permanece junto de nós como a onipotência suplicante, como aquela que, intercedendo sem cessar por nós, sofre conosco, orando conosco, caminhando conosco e, principalmente, ensinando-nos a caminhar em meio ao sofrimento sem que isso signifique a nossa destruição, pois ela foi a mulher cuja dor comparou-se ao do coração transpassado por uma espada e que, não obstante, não blasfemou, que não desistiu e que não foi derrotada.

Que aprendamos da Bem-Aventurada, as virtudes que nos são necessárias para sermos melhores cristãos. Peçamos ao Bom Deus que Ele nos conceda a graça de, como Maria, permanecermos fiéis a Ele, dizendo um "sim" que nunca seja calado.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós

Um comentário:

  1. Minha Mãe Maria, eu farei tudo que jesus me disser, mas me ajuda a ser obediente como a Senhora, só assim eu conseguirei

    Ana Paula Moreira

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